Cigarrinha do Milho: aumento de incidência da praga no Vale do Itajaí e presença de bactérias no Extremo-Oeste, aponta estudo.
- REDAÇÃO

- 30 de out.
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O mais recente levantamento do programa Monitora Milho SC, realizado entre 13 e 20 de outubro, apontou baixa média estadual de cigarrinhas-do-milho, com menos de um inseto por armadilha. No entanto, Benedito Novo, no Vale do Itajaí, registrou mais de 60 cigarrinhas por ponto monitorado, acendendo o alerta para o risco de transmissão das doenças conhecidas como enfezamentos do milho.
Segundo Maria Cristina Canale, pesquisadora da Epagri/Cepaf, o Extremo-Oeste também requer atenção devido à presença constante das bactérias causadoras dos enfezamentos vermelho e pálido. Ela recomenda o uso de inseticidas de contato no manejo inicial e a integração com produtos biológicos para conter a praga.
O Monitora Milho SC, criado em 2021, acompanha semanalmente 55 lavouras em todo o estado, fornecendo dados atualizados para produtores e técnicos. O programa é referência nacional e internacional no controle da cigarrinha e na prevenção de perdas na produção de milho em Santa Catarina.
foto: Epagri











