Saiba quais foram as maiores empresas pagadoras de dividentos em 2025 na B3
- REDAÇÃO

- 30 de nov.
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Em 2025, a bolsa brasileira manteve um ritmo elevado de distribuição de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP). Até setembro, 13 companhias já pagaram mais de R$ 3 bilhões cada aos acionistas, com forte protagonismo dos bancos e das empresas ligadas a commodities, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta.
No topo do ranking está a Petrobras, que distribuiu R$ 37,3 bilhões no ano. Em seguida aparecem o Itaú Unibanco, com R$ 28,2 bilhões, a Vale, com R$ 19,4 bilhões, e a Ambev, que pagou R$ 10,8 bilhões aos seus acionistas.
Na sequência do ranking vêm Itaúsa (R$ 10,1 bilhões), Bradesco (R$ 9,1 bilhões), Banco do Brasil (R$ 8,6 bilhões), BB Seguridade (R$ 8,2 bilhões), Axia Energia (R$ 7,9 bilhões), Santander Brasil (R$ 7,7 bilhões), BTG Pactual (R$ 4,0 bilhões), Marfrig (R$ 3,8 bilhões) e a WEG (R$ 3,1 bilhões).
Somadas, essas 13 empresas devolveram R$ 158,8 bilhões aos investidores até setembro, um crescimento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2024. Esse grupo responde por 71,5% de todo o volume distribuído por 308 companhias listadas, que juntas pagaram R$ 222,3 bilhões no ano.
O estudo também revela uma forte concentração setorial: mais da metade das maiores pagadoras pertence ao setor financeiro, seguida pelas empresas de commodities, como petróleo, mineração e proteínas. Indústria e consumo aparecem com menos representantes.
De acordo com Einar Rivero, da Elos Ayta, o resultado reflete um padrão recorrente no Brasil, liderado por empresas com caixa robusto, previsibilidade operacional e capacidade de manter pagamentos elevados mesmo em cenários de juros altos. Além disso, seis companhias — Petrobras, Ambev, Bradesco, Banco do Brasil, Axia Energia e Santander Brasil — conseguiram pagar mais de R$ 1 bilhão em cada trimestre, sinalizando consistência na geração de caixa.
Apenas no terceiro trimestre, os dividendos somaram R$ 71,5 bilhões, alta de 22,4% em relação a 2024. Mesmo excluindo a Petrobras, o avanço foi expressivo, com crescimento de 32,4% na comparação anual, reforçando a força da remuneração ao acionista em 2025.












