Carlos Bolsonaro reage com deboche e ironia à deputada Ana Campagnolo em discussão sobre vaga ao Senado em Santa Catarina
- REDAÇÃO

- 1 de nov.
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Uma troca de farpas entre Carlos Bolsonaro e a deputada Ana Campagnolo, ambos do PL, tomou conta das redes sociais dos parlamentares nesta sexta-feira (31). O embate começou após Campagnolo comentar, em resposta a um seguidor, uma possível divisão entre PL e PP para as vagas ao Senado em 2026 — indicando que Carlos Bolsonaro seria o nome do PL.
A publicação irritou o vereador carioca, que reagiu de forma grosseira e debochada, escrevendo: “Não sejam mentirosos! Absolutamente nada do que essa menina está falando é verdade. Quanta baixaria! Lamentável!”
O tom provocativo pegou mal entre aliados conservadores, e Ana respondeu à altura. A deputada repostou a mensagem e desabafou nos stories, agradecendo ironicamente pelo “menina” e cobrando “mais respeito” de Carlos. Ela também afirmou ter sido sempre leal ao projeto político da família Bolsonaro.
O episódio expôs tensões internas no PL catarinense, que ainda não definiu seu nome para a disputa ao Senado — e deixou claro que a relação entre os dois aliados do bolsonarismo está longe de ser harmoniosa.
A postura de Carlos Bolsonaro acendeu um sinal de alerta dentro do próprio partido. Nos bastidores, aliados avaliam que o vereador já dá sinais de que será incontrolável em Santa Catarina, desafiando até mesmo as orientações do governador Jorginho Mello, principal liderança do PL no estado. A forma como vem reagindo publicamente a críticas e conduzindo debates tem criado um clima de desconforto e tensão entre correligionários, que temem que o estilo explosivo e confrontador de Carlos acabe dividindo a base bolsonarista catarinense antes mesmo do início oficial da campanha de 2026.
Longe da confusão, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), observa a disputa com atenção. Experiente e habilidoso no jogo político, ele deve acompanhar de perto o racha interno do PL, de olho nos dissidentes que vêm se multiplicando desde a chegada de Carlos Bolsonaro a Santa Catarina. A movimentação pode abrir espaço para alianças estratégicas no cenário estadual, especialmente se o clima de confronto dentro do PL continuar se intensificando nos próximos meses.












