top of page

Donald Trump cancela tarifaço contra produtos brasileiros

  • Foto do escritor: REDAÇÃO
    REDAÇÃO
  • 21 de nov.
  • 2 min de leitura
ree

A decisão do governo dos Estados Unidos de zerar tarifas sobre determinados produtos brasileiros foi tomada em meio a fortes pressões internas na economia americana. A medida, direcionada especificamente ao Brasil, não aparenta estar vinculada a contrapartidas diplomáticas ou a negociações bilaterais. Avaliações independentes apontam que a iniciativa está ligada ao aumento do custo de vida nos EUA e à preocupação com a inflação percebida pelos consumidores.


De acordo com análises técnicas, essa redução tarifária difere de medidas anteriores adotadas pelo governo americano, que costumavam ser aplicadas de forma ampla a diversos países. Não há sinais de que o Brasil tenha oferecido concessões em troca do benefício, o que reforça a interpretação de que a decisão foi motivada prioritariamente por fatores domésticos.


O movimento ocorre em um momento de desafios econômicos nos Estados Unidos. O desemprego atingiu o maior patamar dos últimos quatro anos, ainda que a atividade econômica continue relativamente forte. Paralelamente, a inflação tem se tornado uma preocupação crescente, especialmente nos itens de consumo cotidiano.


A chamada “inflação saliente” — que afeta bens de uso diário — vem corroendo o poder de compra da população. Alimentos como carnes acumulam altas de cerca de 20%, e produtos amplamente consumidos, como bebidas vendidas em grandes redes, também registram aumentos significativos.


Diante desse cenário, o governo americano tem buscado alternativas para aliviar a pressão sobre os preços. Internamente, há críticas e tensão sobre a condução da política monetária, o que gerou comentários públicos bem-humorados, mas incisivos, sobre a atuação das autoridades responsáveis pela gestão do banco central do país. A redução das tarifas para produtos brasileiros surge como uma tentativa de conter parte dessas pressões e melhorar a percepção econômica entre consumidores.



Oposição atribui suspensão de tarifas dos EUA a fatores internos como inflação e descartam que ação aconteceu devido ao trabalho da diplomacia brasileira


Aliados do ex-presidente brasileiro reagiram à decisão dos Estados Unidos de suspender parcialmente as tarifas de 40% sobre produtos agrícolas do Brasil, afirmando que a medida não é resultado da diplomacia brasileira, mas exclusivamente de fatores internos da economia americana.

A ampliação da lista de exceções, anunciada pelo governo dos EUA, incluiu itens como café, carne bovina, frutas e cacau. Após o anúncio, lideranças da oposição criticaram qualquer tentativa de atribuir o gesto a negociações conduzidas pelo governo brasileiro. Segundo eles, a suspensão das tarifas ocorre devido à pressão inflacionária que atinge produtos básicos no mercado americano e ao interesse da Casa Branca em reduzir custos ao consumidor.

Parlamentares contrários ao governo também argumentam que o debate tarifário foi influenciado pelo cenário eleitoral norte-americano, que exige respostas rápidas ao aumento do custo de vida. Alguns oposicionistas ainda associaram a crise diplomática entre os dois países ao ambiente político brasileiro e às decisões do Judiciário, apontando que isso teria contribuído para a imposição inicial das tarifas mais altas.

Outros representantes do agronegócio comemoraram a medida, afirmando que ela reflete a competitividade dos produtos brasileiros no exterior e o trabalho dos produtores rurais. Apesar das divergências políticas, a avaliação comum entre esses grupos é que a redução das tarifas atende prioritariamente à necessidade do governo americano de controlar preços e aliviar a pressão sobre seu mercado interno.



bottom of page