Jair Bolsonaro e Jorginho Mello definem: MDB de vice e para senado, Carlos Bolsonaro e Amin

Nesta quinta-feira, assunto mais comentado na política catarinense é sobre a reunião de ontem (quarta-feira 22) entre Jorginho Mello (PL-SC) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), onde trataram de diversos assuntos mas principalmente sobre as composições eleitorais de 2026 em Santa Catarina e do Brasil.

Na ocasião, Jorginho Mello confirmou que o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, será candidato ao Senado por Santa Catarina, para atender ao pedido do ex-presidente.

Jorginho também pontuou para Jair Bolsonaro que a vaga de vice em sua chapa à reeleição será ocupada pelo MDB, em gratidão ao apoio dado na sua eleição ao Senado em 2018 e agora também durante sua gestão a frente do Governo do Estado, e que o nome do MDB vai ser decidido internamente: hoje os nomes mais fortes são do Deputado Federal licenciado, Carlos Chiodini, e do Deputado Estadual, Antídio Lunelli, além de ser forte a conversa nos bastidores que o ex-presidente Michel Temer também estaria analisando a hipótese de filiar Caroline De Toni ao MDB para ser a vice de Jorginho Mello.

A outra vaga ao Senado, segundo Jorginho Mello, será para a Federação União Progressista, que indicará o senador Esperidião Amin (PP-SC), aliado histórico, amigo próximo e que também conta com o apoio de Bolsonaro para concorrer a reeleição.

Jorginho também descartou coligação com partidos de esquerda, reforçando que sua aliança será com centro-direita ou direita em Santa Catarina.

Em resumo: há uma chapa já encaminhada para 2026 em Santa Catarina com Jorginho à reeleição, vice pelo MDB, Carlos Bolsonaro ao Senado, e a outra vaga senatorial sendo negociada com a Esperidião Amin — o cenário gerou tensão entre aliados, principalmente com a deputada Caroline de Toni, que ainda hoje pela manha, em entrevista para o radialista Ivan Marques da Rádio Princesa, em Xanxerê, em um tom bastante enfático, disse que não vai recuar da candidatura ao Senado, mesmo que para isso tenha de deixar o PL e buscar abrigo em uma sigla "independente'', como disse a De Toni, e complementou dizendo que em Santa Catarina ela não depende de nenhum "Cacique Partidário".

Interlocutores próximos da deputada Caroline de Toni, já dão como certa sua ida para o Partido Novo, e as conversas de bastidores são de que o o Pré-Candidato a Governador, João Rodrigues, já teria convidado Caroline para uma das vagas ao Senado na sua chapa. Pegando fogo os bastidores da política catarinense.