Escândalo do INSS se aproxima de Lula: filho e aliados são citados em investigações da Polícia Federal
- REDAÇÃO

- há 5 dias
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Políticos e familiares próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem no centro das investigações da Polícia Federal sobre o escândalo conhecido como “Farra do INSS”, esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões.
Nesta quinta-feira (18), a PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra a empresária Roberta Luchsinger, apontada como amiga próxima de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente. A investigação indica que Roberta atuou em lobby no Ministério da Saúde ao lado de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, considerado principal operador do esquema.
Depoimentos encaminhados à CPMI do INSS citam Lulinha como possível beneficiário indireto, com menções a pagamentos mensais e viagens internacionais ao lado do lobista. Embora não seja formalmente investigado, o fato de Lulinha ter deixado recentemente o Brasil para morar na Espanha reforça questionamentos políticos e aumenta as dúvidas levantadas pela oposição sobre a idoneidade do filho do presidente, em meio ao avanço das apurações.
A operação também teve desdobramentos diretos no governo. A PF prendeu o número dois do Ministério da Previdência, considerado peça-chave no funcionamento do esquema, e realizou busca e apreensão contra o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo no Senado. Segundo a Polícia Federal, o parlamentar teria atuado como “sustentáculo político” da organização criminosa.
As investigações seguem em curso, com sigilo sobre parte dos documentos, enquanto o caso amplia o desgaste político do governo e mantém o escândalo do INSS no centro do debate nacional.












