Falência dos Correios em ritmo acelerado no Governo Lula
- REDAÇÃO

- 10 de dez.
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Os Correios vivem uma das maiores crises de sua história e preparam um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) que pode reduzir o quadro em 15 mil funcionários — um número 50% maior do que o previsto inicialmente. Segundo apuração da CNN, a estatal projeta 10 mil desligamentos em 2026 e mais 5 mil em 2027. A empresa afirma que o programa ainda está em estudo, mas que busca uma adesão voluntária, com impacto positivo no custo fixo e feito de forma “responsável”.
O PDV é parte central do plano para tentar destravar um aporte emergencial de R$ 6 bilhões do Tesouro, necessário ainda em dezembro para garantir pagamento de salários, 13º e fornecedores e evitar atrasos inéditos. O dinheiro também serviria para cobrir o déficit de 2025 e recompor o caixa no curto prazo.
Paralelamente, os Correios preparam uma nova proposta de financiamento, reduzindo o valor do empréstimo antes pedido, que era de R$ 20 bilhões — considerado “impossível de aceitar” pela equipe econômica por risco elevado. Agora, a diretoria tenta reabrir a negociação com um empréstimo menor, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, na tentativa de atrair mais bancos e conseguir taxas melhores.
Internamente, a orientação é focar em liquidez, manter a operação funcionando e cumprir prazos, com meta de entregar 95% das encomendas no prazo até janeiro de 2026. A avaliação é que o PDV e o aporte emergencial podem criar as condições necessárias para uma captação mais barata em 2026, reduzindo o risco percebido pelo mercado.
O governo federal afirma que nenhum recurso será liberado sem um plano de recuperação sólido. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que qualquer apoio dependerá de contrapartidas claras e de alinhamento às regras fiscais, cabendo ao Tesouro a análise final.












