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Lula confirma a indicação do aliado Jorge Messias para a vaga no STF deixada por Barroso descarta o Senador Rodrigo Pacheco

  • Foto do escritor: REDAÇÃO
    REDAÇÃO
  • 21 de nov.
  • 2 min de leitura
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar a vaga no Supremo Tribunal Federal deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que anunciou sua aposentadoria antecipadamente.


A escolha de Messias, considerado um aliado de confiança e figura central na articulação jurídica do governo, encerra semanas de especulação sobre o futuro da cadeira no STF.

A decisão, porém, tem repercussão política imediata. Isso porque a vaga também era reivindicada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de Minas Gerais. Pacheco contava com o apoio de nomes de peso, como o senador Davi Alcolumbre, responsável por conduzir sabatinas e votações no Senado, e até mesmo pedidos de impeachment de ministros do próprio Supremo. A avaliação entre aliados era de que, após anos de lealdade ao governo Lula, tanto na presidencia do Senado, quanto nos eventos políticos em MG, Pacheco teria capital político suficiente para vencer a indicação.


Durante todo o mandato, Pacheco atuou como um dos principais sustentáculos do governo no Congresso. Foi ele quem segurou diversos pedidos de impeachment contra ministros do STF, contribuiu para reduzir tensões institucionais e garantiu votações importantes. Esse histórico fortaleceu a leitura, dentro e fora de Brasília, de que Lula teria uma dívida política com o senador mineiro.


Com a escolha de Messias, analistas avaliam que o presidente assume o risco de abalar a aliança com setores influentes do Senado e do próprio Supremo. A indicação é vista como um gesto de Lula para reforçar seu núcleo de confiança no Judiciário, mas pode abrir fissuras num momento em que o governo depende de articulação fina no Congresso para aprovar pautas econômicas e institucionais.


Mesmo assim, a avaliação no Planalto é de que Messias reúne qualificação jurídica, alinhamento institucional e trajetória técnica suficientes para enfrentar a sabatina e garantir uma transição tranquila para o STF. Agora, a disputa se desloca para o Senado, onde a recepção ao nome de Messias será um indicativo do real impacto político da decisão.


Histórico de Jorge Messias – 30 segundos

Jorge Messias, conhecido como “Bessias”, ganhou projeção nacional em 2016, quando era assessor da Presidência e teve seu nome citado no episódio envolvendo um termo de posse enviado a Lula. Advogado e servidor de carreira, construiu trajetória sólida na área jurídica do governo federal. No terceiro mandato de Lula, assumiu a Advocacia-Geral da União, onde comandou ações estratégicas contra fake news, reestruturação institucional e defesa de políticas-chave do governo. É considerado um técnico leal, discreto e com forte influência nos bastidores de Brasília.


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