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Demanda global fortalece o Brasil e impulsiona Santa Catarina no mercado internacional de carnes

  • Foto do escritor: REDAÇÃO
    REDAÇÃO
  • 30 de nov.
  • 2 min de leitura
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O preço da carne bovina segue em forte alta nos Estados Unidos, impulsionado por uma demanda aquecida por proteína mesmo em um cenário de oferta restrita. O movimento dificulta a tentativa do presidente Donald Trump de conter a inflação dos alimentos e, ao mesmo tempo, favorece frigoríficos com atuação internacional, como JBS, Marfrig e a americana Tyson Foods.


A alta é explicada pela escassez de gado, causada por secas prolongadas, juros elevados e altos custos de ração, que reduziram o rebanho dos EUA ao menor nível em mais de 50 anos. Apesar disso, os consumidores não diminuíram o consumo: em 2025, o preço da carne moída subiu 14%, atingindo recordes históricos. Dados da Circana mostram que o volume de vendas de carne bovina cresceu cerca de 5% em 12 meses, superando outras proteínas.


Mesmo diante de preços elevados, os consumidores americanos têm ajustado hábitos, trocando cortes nobres por opções mais acessíveis, como carne moída e assados. Ainda assim, em outubro, estavam dispostos a pagar até US$ 9,47 por quilo de carne moída, acima da média de US$ 6,64 registrada em setembro, segundo a Kansas State University.


Com a produção doméstica pressionada, o governo dos EUA passou a estimular importações, retirando tarifas sobre a carne bovina do Brasil e abrindo espaço para compras também da Argentina. A expectativa do setor é de que essa demanda adicional externa continue sustentando os preços no mercado internacional.


Benefícios para o Brasil e Santa Catarina

Esse cenário é positivo para o Brasil, que se consolida como fornecedor estratégico de carne bovina para os EUA e outros mercados. O aumento das exportações tende a impulsionar o agronegócio, gerar divisas, fortalecer a balança comercial e ampliar investimentos no setor. Para Santa Catarina, o efeito é ainda mais relevante: o estado é potência em proteína animal, abriga frigoríficos altamente tecnificados, tem logística exportadora consolidada e forte integração com cadeias globais de alimentos. A maior demanda externa se traduz em mais empregos no campo e na indústria, maior renda regional e crescimento econômico, reforçando o papel catarinense como um dos principais polos exportadores de carne do país.


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