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Dois terços das exportações brasileiras aos EUA ainda enfrentam tarifaço, aponta CNI

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    REDAÇÃO
  • 22 de nov.
  • 1 min de leitura
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula que, mesmo após a ampliação da lista de produtos brasileiros isentos da tarifa extra de 40% nos Estados Unidos, 62,9% das exportações para o mercado americano continuam sujeitas a algum tipo de tarifa. Os dados consideram as vendas de 2024.


Com as mudanças recentes, 37,1% das exportações, cerca de US$ 15,7 bilhões, passam a entrar nos EUA sem cobrança adicional — um avanço que melhora a competitividade dos produtos nacionais. Ainda assim, setores importantes continuam de fora das isenções, como máquinas e equipamentos, móveis e calçados, áreas que têm os EUA como um dos principais destinos de exportação.


Segundo Ricardo Alban, presidente da CNI, a abertura parcial demonstra que há espaço para ampliar a negociação e reduzir barreiras que atingem a indústria brasileira. Ele vê o movimento como um sinal positivo de disposição dos EUA em avançar na pauta comercial.

O panorama atual das tarifas mostra o desafio:– 7% das exportações pagam tarifa recíproca de 10%.– 3,8% enfrentam tarifa adicional de 40%.– 32,7% estão sob tarifa combinada de 50%.– 11,9% sofrem tarifa setorial da Seção 232.– Outros 7,5% têm isenção condicionada ao uso na aviação civil.


Mesmo com progressos, o Brasil ainda trabalha para ampliar o acesso de seus produtos ao mercado americano sem custos adicionais.


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